Meia Maratona Cidade de Ovar 2019

Há provas a que não posso faltar, independentemente do meu estado de "forma", e a Meia Maratona "Cidade de Ovar" é uma delas.
Para além de ser "nascido e criado" nesta cidade, foi também aqui que eu cresci enquanto atleta. A juntar a tudo isto esta prova é superiormente organizada pelo Afis, sendo uma das referências nacionais na distância.
Este ano, na sua 31.ª edição, a prova contou com um percurso ligeiramente diferente mas que continua a fazer jus ao mote "cidade, floresta, mar e ria" (embora com muito pouco desta última).


Apesar de todas as previsões apontarem para uma manhã bastante chuvosa, pouco antes das 10.00 horas o tempo melhorou e conseguimos fazer praticamente toda a prova sem chuva.
Na partida, como é habitual nestas provas com muitos atletas, fiquei longe dos lugares de frente (31 segundos até passar a linha de partida) e, para conseguir encaixar nos meus "grupos" lá tive que fazer praticamente 2 kms a ziguezaguear por entre a multidão. Depois de entrar no ritmo desejado (a rondar os 4'00''/km) parecia quase um relógio suíço. Os kms iam passando, o ritmo (quer a nível de andamento, quer a nível de FC) ia constante e foi com relativa facilidade que conclui a prova em 1h26'16'' (tempo oficial com os 31 segundos incluídos).


Para terminar 3 apontamentos:
1. Não sei se a organização pretende manter o novo percurso ou não mas faltou-me aquela passagem no coração da cidade de Ovar, cheia de gente a animar os participantes. Os espectadores, não sei se com medo da chuva ou por outra qualquer razão, foram em menor número que o habitual este ano.
2. Aos 19 kms, no final de uma rampa que era a última dificuldade antes da meta, uma senhora de megafone em punho gritou para o grupo onde eu seguia depois de nos dar força "Podes já não ter nada nas pernas mas tens muito na cabeça!". São sábias estas palavras. Numa distância destas há momentos em que só as pernas não são suficientes.
3. Obrigado a todos os elementos do Clube de Atletismo de Ovar e dos SSCM Ovar, especialmente ao grande António Branco (desculpem-me os outros!) por me continuarem a receber sempre de braços abertos. Já lá vão 6 anos e parece que foi ontem!

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